quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Gisele Bundchen no seu parto humanizado

Até então pouco conhecido, foi ganhando seu espaço após a reportagem sobre o Parto Domiciliar da modelo Gisele Bundchen. clique aqui Mas afinal, o que é o parto humanizado? Qualquer mulher pode passar pelo parto humanizado?

Este tipo de parto nada mais é do que o parto natural e fisiológico: a mulher passa pela experiência de dar a luz naturalmente, sentindo cada contração num ambiente aconchegante - na própria casa, ou hospitais com o programa de parto humanizado- com seu parceiro e demais familiares se desejar.  Claro que para isso, a gestação deve ter sido sem riscos e o parto deve ser acompanhado por um médico, um pediatra, enfermeira obstetra e auxiliares.


O próprio organismo da mulher libera analgésicos naturais no trabalho de parto, sendo assim desnecessário o uso de medicação. O trabalho de parto é lento, (podendo levar até 10hs) e requer paciência da futura mamãe, porém as mulheres que apresentam uma certa consciência corporal e emocional não arrependem-se de passar pela experiência. Pelo contrário: afirmam que ao nascer o bebê vai diretamente para seu colo e a sensação de missão cumprida é maravilhosa.



Os tipos de parto:

(www.partonormalhumanizado.com.br)

Parto natural a Leboyer: Frederic Leboyer foi um obstetra francês que na década de 70 propôs um parto menos agressivo, levando em consideração a percepção do bebê. Na barriga da mãe o feto já enxerga e ouve vozes, com base nesses e em outros dados o Dr. Leboyer desenvolver uma nova forma de parto: retirou do ambiente as luzes fortes que incomodavam a retina do bebê; preservou o silêncio na sala de parto e parou de pendurar o bebê de cabeça para baixo após o parto, colocando-o no colo da mãe.

Parto natural de cócoras: se uma mulher sem nenhum contato com a cultura vigente entrasse em trabalho de parto, naturalmente se colocaria de cócoras. Em suma, podemos dizer que o parto de cócoras é a forma mais natural de trazer ao mundo um novo ser. Esta é a posição mais confortável para o bebê, pois não comprime os vasos abdominais da mãe – o que ocasiona a diminuição na quantidade de sangue que vai para o bebê.

Parto natural em posição deitada (clássico): considerada a posição mais adequada para que a equipe médica possa auxiliar no nascimento do bebê, esta postura foi sugerida pelo Dr. Mauricceau em 1700, e deve ser usada, num parto dirigido, quando houver necessidade de intervenção médica.

Cesariana humanizada:
quando a saúde da gestante ou do bebê está em risco, o mais aconselhável é realizar uma cesariana. Apesar de ser um procedimento cirúrgico, é possível torná-lo menos invasivo através de algumas adaptações como, por exemplo: focar a luz apenas no campo cirúrgico, deixando o restante do ambiente em penumbra; estimuar a presença do pai para dar appoio emocional e, após o nascimento, colocar o bebê no colo da mãe para a primeira mamada, tornando este processo mais aconchegante e familiar.

*A OMS recomenda que a cesariana não ultrapasse 15% dos partos, entretanto em nosso país o índice é de 43%.

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