terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O início da atenção á mulher

Em 1984, o Ministério da Saúde, atendendo às reivindicações do movimento de mulheres, elaborou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), marcando, sobretudo, uma ruptura conceitual com os princípios norteadores da política de saúde das mulheres e os critérios para eleição de prioridades neste campo (Brasil, 1984).




PAISM incorporou como princípios e diretrizes as propostas de descentralização, hierarquização e regionalização dos serviços, bem como a integralidade e a eqüidade da atenção, num período em que, paralelamente, no âmbito do Movimento Sanitário, se concebia o arcabouço conceitual que embasaria a formulação do Sistema Único de Saúde (SUS). incluía ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência à mulher em clínica ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério, no climatério, em planejamento familiar, DST, câncer de colo de útero e de mama, além de outras necessidades identificadas a partir do perfil populacional das mulheres.

Em 28 de maio de 2004 o Ministro da Saúde, Humberto Costa, lançou a - Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher - Princípios e Diretrizes, construída a partir da proposição do SUS, respeitando as características da nova política de saúde.

A construção da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher - Princípios e Diretrizes teve início em 2003, quando a equipe técnica de saúde da mulher avaliou os avanços e retrocessos alcançados na gestão anterior.

Na análise preliminar foram considerados os dados obtidos por intermédio dos estudos e pesquisas promovidos pela Área Técnica de Saúde da Mulher para avaliar as linhas de ação desenvolvidas, tendo destaque o Balanço das Ações de Saúde da Mulher 1998-2002, o Estudo da Mortalidade de Mulheres em Idade Fértil, a Avaliação do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento, a Avaliação dos Centros de Parto Normal e a Avaliação da Estratégia de Distribuição de Métodos Anticoncepcionais.

Em seguida, a Área Técnica buscou a parceria dos diferentes departamentos, coordenações e comissões do Ministério da Saúde. Incorporou as contribuições do movimento de mulheres, do movimento de mulheres negras e de trabalhadoras rurais, sociedades científicas, pesquisadores e estudiosos da área, organizações não governamentais, gestores do SUS e agências de cooperação internacional. Por fim, submeteu a referida Política à apreciação da Comissão Intersetorial da Mulher, do Conselho Nacional de Saúde. Trata-se, portanto, de um documento legitimado por diversos setores da sociedade e pelas instâncias de controle social do Sistema Único de Saúde (SUS).

Destacamos que o Sistema Único de Saúde tem três níveis de direção, quais sejam: federal, estadual e municipal. Tendo o nível federal, principalmente, as atribuições de formular, avaliar e apoiar políticas; normalizar ações; prestar cooperação técnica aos Estados, ao Distrito Federal e municípios; e controlar, avaliar as ações e os serviços, respeitadas as competências dos demais níveis. A direção estadual do SUS tem como principais atribuições promover a descentralização de serviços; executar ações e procedimentos de forma complementar aos municípios; prestar apoio técnico e financeiro aos municípios. À direção municipal do SUS compete, principalmente, a execução, controle, avaliação das ações e serviços das ações de saúde.

Fonte: http://www.santacasadeituverava.com.br

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Embriologia: é bom saber...

É sempre bom entender um pouco sobre embriologia – como fomos e do quê somos formados. Basicamente, muito basicamente de células. Aliás, células estas que nas primeiras semanas de desenvolvimento não nos diferenciam de qualquer outro animal. Somente após a oitava semana vamos começar a nos tornar realmente Seres Humanos. Basta pesquisar imagens do desenvolvimento embrionário de qualquer outro ser. Até a oitava semana somos exatamente iguais á eles. Vamos á terminologia da embriologia:





Zigoto: Esta célula é formada pela união de um ovócito (célula germinativa feminina) e um espermatozóide (célula germinativa masculina). É o início de um novo ser humano (ou seja, o embrião.)

Clivagem: A divisão celular mitótica ou clivagem do zigoto forma células embrionárias denominadas blastômeros. O tamanho inicial do embrião permanece inalterado porque a cada divisão celular que se sucede, os blastômeros tornam-se menores.

Mórula: Quando cerca de 12 a 32 blastômeros (células) são formados, a mórula está formada. Ela é uma “bola de células” que resulta da clivagem do zigoto. Ela é assim chamada porque o agrupamento de células lembra a fruta amora. O estágio de mórula ocorre cerca de 3 dias após a fertilização, coincidindo com a entrada do ser humano em desenvolvimento no útero.

Blastocisto: Após a entrada da mórula no útero, pela tuba uterina, uma cavidade preenchida por fluido – a cavidade blastocística desenvolve-se no seu interior. Esta mudança converte a mórula em blastocisto, que contém uma massa celular interna ou embrioblasto que formará o embrião.

Embrião: O embrião é quando o ser humano está em desenvolvimento em seus estágios iniciais. O período embrionário se estende até o final da 8ª semana, época na qual já estão presentes os primórdios de todas as principais estruturas.

Feto: Após o período embrionário (oito semanas) , o ser humano em desenvolvimento é chamado de feto. Durante o Período Fetal (da 9ª semana até o nascimento), ocorre o crescimento e diferenciação dos tecidos e órgãos formados durante o período embrionário.

Ovogênese: A ovogênese é a sequência de eventos pelos quais as ovogônias são transformadas em ovócitos. Este processo de maturação inicia-se durante o período fetal, mas é completado somente depois da puberdade (12 a 15 anos). Exceto durante a gestação, este processo cíclico ocorre mensalmente durante a vida reprodutiva da mulher.

Fonte: Livro Embriologia Básica.