terça-feira, 12 de novembro de 2013

Direitos da Gestante segundo a OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu como direitos da gestante:


1-Receber informações sobre gravidez e tipos de parto e escolher o parto que deseja;
2 – Conhecer os procedimentos rotineiros do parto e motivos para uma cesárea;
3 – Não se submeter a tricotomia (raspagem dos pelos) e enema (lavagem intestinal) caso não desejar;
4 – Recusar a indução (estimulação artificial do parto com medicações) ou condução do parto(introdução de medicações durante o trabalho de parto para acelerar) feita por conveniência e não por necessidade;
5 – Não se submeter a ruptura artificial da bolsa sem necessidade ou vontade;
6 – Escolher a posição que mais lhe convier durante o trabalho de parto e o parto: para isso é importante treinar no pré-natal as possibilidades, saber das vantagens de cada uma e durante o trabalho de parto experimentar aquelas que desejar
7 – Não se submeter a episiotomia sem indicação precisa
8 – Não se submeter a uma CESÁREA sem a necessidade real para a mãe ou para o bebê. Durante o pré-natal ela deverá ser informada das REAIS necessidades de uma cesárea no momento do parto e poderá solicitar segunda opinião no momento do parto para outro obstetra caso houver tempo hábil para tal.
9 – Receber e amamentar seu bebê, se sadio, em seus braços imediatamente após o parto independente se o nascimento ocorrer por parto normal ou por ceariana, sob supervisão do pediatra ou outro profissional gabaritado;
10 – Ficar junto ao seu bebê em todos os momentos após o parto. Nesse caso há a necessidade da recepção do bebê na própria sala de parto/cesárea e o bebê deve ser conduzido junto à mãe para o quarto.

No caso do parto em quarto adaptado para o parto, o bebê deverá ficar todo o tempo com a mãe ou a mãe ser conduzida em conjunto pata acompanhar procedimentos como banho, pesagem, medida, etc.













terça-feira, 20 de agosto de 2013

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Grávida pode tomar sol e fazer bronzeamento artificial?

Para muitos especialistas, não é boa ideia se bronzear -- seja à luz do sol ou artificialmente -- independentemente de se estar grávida ou não. Apesar de bonito, o bronzeado nada mais é do que uma tentativa da pele de se proteger dos raios ultravioleta, responsáveis por intensificar os efeitos do envelhecimento e também por aumentar o risco de um câncer de pele.


No caso específico das gestantes, a pele já está mais sensível e suscetível a queimaduras em razão do maior nível de estrogênio e o chamado hormônio melanocítico, que aceleram a pigmentação da pele. Há também risco de aparecerem manchas que nem sempre podem ser removidas depois do parto.

"Pedimos que as mulheres se protejam ao máximo da luz solar, com protetores de alta eficiência, chapéus e sem expor a pele diretamente", afirma a obstetra Rosa Maria Ruocco, do Hospital das Clínicas de São Paulo. 



Óculos escuros desses bem grandões também são um bom recurso para proteger o rosto, junto com o filtro solar (que deve ser usado sempre, mesmo para quem fica dentro de ambientes internos).

Há grávidas que desenvolvem manchas escuras no rosto, conhecidas como cloasma, o que é sinal de que a pele reage mais do que o normal à luz solar e é preciso preservá-la. Cloasmas podem piorar tanto com o bronzeamento natural como com o artificial.

Outro ponto negativo da exposição ao sol por muito tempo é o risco de uma desidratação, algo ruim para a mulher e o bebê.

Em relação ao bronzeamento artificial, em camas ou cabines, a verdade é que este é um recurso relativamente recente e há pouca pesquisa sobre seus efeitos na gravidez. Não há também estudos conclusivos sobre como a exposição ao sol ou aos raios ultravioleta afetam o feto.

Alguns trabalhos ainda preliminares indicam que pode haver ligação entre a exposição a raios ultravioleta e uma deficiência de ácido fólico. Isso porque o ácido fólico pode ser decomposto em partes menores pela luz solar intensa.

Nas primeiras semanas da gravidez, às vezes até antes de a mulher saber que espera o bebê, os níveis elevados de ácido fólico no corpo ajudam a prevenir defeitos do tubo neural no embrião.

O mais sensato é evitar o bronzeamento artificial até que haja mais evidências sobre seus efeitos no corpo e certeza de que não há riscos. Aproveite para caminhar ou relaxar ao ar livre, privilegiando o sol do começo da manhã e do fim da tarde e mantendo-se bem hidratada, com muita água, água de coco ou sucos naturais.

Se você não se aguenta mesmo de vontade de ficar mais morena, o jeito é apelar para as loções autobronzeadoras, só tomando cuidado para fazer um teste em um pequeno pedaço da pele antes de passar no corpo todo (mesmo que já tenha usado o produto antes, já que a pele na gestação fica mais vulnerável a irritações).

Use o produto com parcimônia, acompanhando bem os resultados, pois na gravidez a pele mancha mais fácil, e você pode acabar se bronzeando de forma desigual.

Fonte: Baby Center

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ambientalistas alertam para presença de substância cancerígena em xampus infantis

Mamães, um alerta para as substâncias 1,4-dioxano e quatenium-15 , utilizadas em alguns xampus infantis, que podem causar câncer por apresentarem o formaldeído. Ele é encontrado em desinfetantes por exemplo, e a dica é ficar de olho na fórmula dos produtos.


Duas substâncias químicas consideradas prejudiciais a bebês permanecem em fórmulas de xampus vendidos nos Estados Unidos e em outros países, mesmo que a companhia já produza versões sem tais químicas. É o que afirma um grupo internacional de saúde e meio ambiente.

A organização conclama aos consumidores que boicotem os produtos para bebês da marca Johnson & Johnson até que a companhia esteja de acordo com a remoção dos produtos químicos de suas fórmulas vendidas mundo afora.

A Johnson & Johnson se defende afirmando que níveis atuais de substâncias potencialmente cancerígenas nos produtos da linha Baby são extremamente baixos e não representam risco à saúde.
Segundo comunicado divulgado pela “Campanha por Cosméticos Seguros” (Campaign for Safe Cosmetics), a empresa continua a usar em produtos da linha Johnson’s Baby substâncias como 1,4-dioxano e quatenium-15, que libera formaldeído – usado para matar bactérias e que potencialmente causa câncer.

A assessoria de imprensa da Johnson & Johnson no Brasil informa que todos os ingredientes usados nos produtos da linha Baby são aprovados pelos órgãos regulatórios de saúde nos países em que são comercializados. No Brasil, tal fiscalização é feita pela Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Fonte: Zero Hora