quarta-feira, 13 de julho de 2011

Fortelecimento do assoalho pélvico

Sabe-se que muitas mulheres sofrem por apresentarem incontinência urinária (perda de urina ao realizar esforço físico ou em repouso ). O que ocorre é que a musculatura do assoalho pélvico (MAP) é muito pouco estimulada, uma vez que ainda existem tabus em relação a sexualidade e a verdadeira  função destes músculos.

Para que serve esta musculatura?

Os MAP são constituídos de músculos cuja origem são fibras de contrações fracas (m. estriado tipo I), e fibras de contrações fortes(m. estriado tipo II). Além de atuarem no controle da micção, também possuem ação esfincteriana importante nos órgãos da vagina e reto.

Ou seja, atuam:
na continência da urina (apertando a uretra),
na função sexual (apertando a vagina),
na continência fecal (fechando o reto).

Estes músculos servem de canal de parto quando tratamos de um parto natural, além de ser de grande importância na atividade sexual e na sustentação dos órgãos internos (útero, bexiga e reto).


O treinamento muscular dessa região favorece a mulher em vários aspectos, entre eles, o controle da musculatura durante a fase expulsiva do parto: o contrair e relaxar associados a respiração são muito importantes, e se trabalhado antes ou até mesmo durante a gestação, podem impedir uma episiotomia.

Porque essa musculatura enfraquece?

Todo esforço que gera uma diferença de pressão intraabdominal (nesse caso o aumento da pressão), sobrecarregam os MAP. Como exemplo podemos citar quando espirramos, tossimos, ou praticamos esportes de grande impacto. Com o passar do tempo, a musculatura vai enfraquecendo se não for trabalhada, e passa a não controlar mais o esfincter, podendo causar uma incontinência urinária ou fecal.

A mulher, ainda passa pelo período da menopausa, fase em que o estrógeno apresenta um déficit bastante considerável, e o assoalho pélvico, sendo dependente do estrógeno sofre uma maior perda de força.

É possível trabalhar a musculatura do assoalho pélvico, contraindo-o, sustentando e relaxando-o adequadamente.
No link abaixo confira os exercícios que podem ser realizados diariamente:
 
Exercicios de Kejel

Fonte:
babycenter
Moreno, Adriana L. Fisioterapia em uroginecologia. Barueri, SP: Manole, 2004.